Combate à corrupção

noticia-corrupConfira o posicionamento da deputada Mara Gabrilli ao longo de 2016

Combate à Corrupção

Ao longo do ano Mara Gabrilli continuou engajada no combate à corrupção, uma de suas principais bandeiras ao lado da defesa dos direitos das pessoas com deficiência.

Impeachment de Dilma

Em abril a parlamentar participou ativamente do polêmico processo de impeachment da ex-presidente Dilma Roussef, com posicionamentos marcantes e duros discursos no plenário da Câmara dos Deputados.

“… A presidente Dilma cometeu as pedaladas e assinou os decretos não autorizadas pelo Congresso. Isso é crime de responsabilidade. Mas se a gente fizer uma visão um pouco mais aprofundada, a gente vai perceber que está sobrando crime. Crime de responsabilidade, responsabilidade eleitoral, responsabilidade administrativa, falsidade ideológica, obstrução à justiça, desobediência, extorsão. Esse último, um crime que o PT se aprofundou e aprendeu a fazer muito bem…”

“… Lá atrás, quando Dilma era presidente do Conselho da Petrobrás e fez vista grossa à compra de Pasadena, será que naquela época ela já não sabia das práticas bandidas e criminosas que o PT se utilizava para arrecadas recurso para campanha? Que foi o que começou lá em Santo André e se estendeu Brasil afora…”

“No ano passado os alunos com deficiência visual esperaram até outubro para receber o material escolar acessível. E a presidente vem com esse mantra mentiroso de ‘Pátria educadora’? Ser eleita não pode servir de escudo para corrupção e impunidade. Portanto, dona Presidente a senhora deve desculpas a essa nação e ao povo brasileiro”.

Assista ao vídeo da fala da deputada Mara Gabrilli

Cassação de Eduardo Cunha

Mais tarde, Mara votou pela cassação do ex-deputado Eduardo Cunha. No ano passado a deputada já havia se posicionado pela saída do ex-presidente da Câmara, em vídeo com discurso que viralizou na internet, no qual pede para que o então presidente se levantasse de sua cadeira.

Ética na Câmara dos Deputados

Em julho, dias antes da eleição para a escolha do novo presidente da Câmara, fez um novo discurso pedindo ética aos colegas parlamentares e se posicionando contra a candidatura de deputados que fossem réus ou tivessem sido denunciados em investigações da Operação Lavajato.

“O momento que a Câmara vive e que o país passa exige que tenhamos muito cuidado com a imagem da Câmara. Faço um apelo aos meus colegas deputados que se for réu ou tiver alguma denúncia, não se coloque como candidato, para não termos mais do mesmo acontecendo nessa Casa. É hora de deixar vaidades de lado e pensar no Brasil”.

Lula

Já em outubro rebateu deputados do PT que faziam elogios e a defesa de Lula, relembrando que o ex-presidente era o comandante de uma quadrilha que agia na região do ABC na época do assassinato do ex-prefeito de Santo André, Celso Daniel.

“O mesmo ex-presidente Lula que os deputados do PT disseram que tanto lutou pelo povo é o mesmo Lula que mandava extorquir empresários na cidade de Santo André, com uma gangue armada, durante anos para pegar dinheiro para a campanha eleitoral dele. E desse esquema todo, o que surgiu foi o brutal assassinato do ex-prefeito Celso Daniel”.

Dez Medidas contra a Corrupção

2016 foi um ano marcado por grandes mudanças no país. O combate à corrupção esteve à frente de todas as pautas e culminou com a votação do Projeto de Lei das 10 Medidas Contra à Corrupção. Entre os poucos artigos que ficaram preservados está o que trata da criminalização do caixa dois de campanha, sem anistia para os chamados crimes correlatos.

“Infelizmente, ao longo da dura e triste madrugada de 30 de novembro, o PL das 10 Medidas foi desconfigurado devido ao apoio da maioria dos deputados da Câmara. Entre 0h15 e 4h15 da manhã foram votadas 14 emendas de plenário que modificaram o texto do relator, que havia sido aprovado na Comissão Especial e no Plenário”, lamentou Mara Gabrilli. “Entre os pontos que considerei bastante negativos foi a aprovação, COM MEU VOTO CONTRÁRIO, do artigo que prevê a possibilidade de crime de responsabilidade a magistrados e integrantes do Ministério Público. Insisti muito com outros deputados que esse assunto não fizesse parte do projeto. Não que não tenha que ser discutida a fiscalização do Judiciário, mas não era esse o momento de aprovar algo sem discussão apropriada com a sociedade. Muitos temem que tais medidas prejudiquem a Lava Jato e outras investigações contra a corrupção.”

Em matéria do portal G1, você confere um resumo dos pontos do texto original que foram aprovados e rejeitados. http://g1.globo.com/politica/noticia/2016/11/camara-dos-deputados-conclui-votacao-de-medidas-contra-corrupcao.html

No final do ano uma liminar do STF devolveu o projeto, que já estava no Senado, para a Câmara dos Deputados, determinando o recomeço de toda sua tramitação.

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