Comissão discute paralisia cerebral no Brasil

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A audiência foi pedida pela deputada Mara Gabrilli e os deputados Eduardo Barbosa (PMDB-MG), Felipe Bornier (PSD-RJ).
A Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência discute em audiência pública, na quarta-feira (8), a paralisia cerebral no Brasil.

A paralisia cerebral é dez vezes mais comum em recém-nascidos prematuros e é uma deficiência que poderia ser evitada em 40% dos casos com a oferta do atendimento adequado e de qualidade em todos os períodos de gestação da mulher. Para se ter uma ideia, a cada ano, 300 mil nascidos no Brasil precisam de ajuda para iniciar e manter a respiração ao nascer.

A deputada Mara Gabrilli lembra da importância de um profissional neonatal no momento do parto. De acordo com ela, esse atendimento, inclusive, é preconizado pela portaria nº 371 de 2014, do Ministério da Saúde. [ Acesse a portaria no link: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/sas/2014/prt0371_07_05_2014.html ]

“Infelizmente, muitos hospitais públicos brasileiros, em especial os mais pobres, essa portaria não é cumprida. Além disso, a falta de saneamento básico, atendimento de saúde adequado, pouco acesso à informação e outros problemas decorrentes da pobreza acarretam um maior percentual de deficiência na população”, afirma Mara.

Convidados da audiência:

– o ministro da Saúde, Arthur Chioro;
– o ministro-chefe da Secretaria de Direitos Humanos, Pepe Vargas;
– o presidente da Associação Brasileira de Paralisia Cerebral, João Alirio Teixeira da Silva Júnior;
– a representante da Fraternidade Irmã Clara, Gabriella Souza Naves;
– a superintendente da Associação Cruz Verde, Marilena Pacios.

A audiência ocorrerá no plenário 7, a partir das 14h30.

 

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