Durante discussão, deputada ressaltou a importância de garantir uma integração da saúde e da educação para a realização deste diagnóstico.
Durante a discussão do projeto de lei nº 5.289/2016, que trata do diagnóstico de alunos com distúrbios, transtornos e dificuldades de aprendizagem, na Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados, a deputada Mara Gabrilli ressaltou a importância de garantir uma integração da saúde e da educação para a realização deste diagnóstico.
Em 2013 a parlamentar foi relatora, na Comissão de Educação, de um projeto semelhante, nº 7.081/2010, que cria uma política pública para diagnóstico e atendimento educacional dos alunos com transtornos de aprendizagem como déficit de atenção, hiperatividade e dislexia. Recentemente este texto foi aprovado na Comissão de Finanças e Tributação, restando agora apenas a Comissão de Constituição e Justiça para que o texto volte ao Senado.
“Quando relatei o projeto que trata deste tema, com muito esforço conseguimos aprovar um texto com duplo olhar da educação e da saúde, sem cair no erro de misturar as atribuições e competências de cada área”, afirma Mara Gabrilli. A proposta traz diretrizes para diagnóstico precoce por equipe multidisciplinar e os apoios para a escolarização, desenvolvimento dos talentos e criatividade das crianças, além da capacitação dos professores para estimular a participação efetiva na sala de aula.
“Sabemos que hoje as crianças e jovens com transtornos de aprendizagem ainda estão desassistidas em nosso País. Não é apenas a criança com déficit de atenção, hiperatividade, dislexia, discalculia, entre outros, que sofre um tremendo sentimento de abandono. Suas famílias também veem seu potencial e perspectivas de vida renegadas”, garante a deputada.
Segundo Mara, a ideia é aprovar o mais rápido uma política pública eficaz que olhe para esses alunos. “Acredito muito na educação como ferramenta transformadora de qualquer nação e continuarei lutando pela aprovação desses projetos”, conclui.