Conheça a Fundação Dorina Nowill

A Vez das ONGs, canal de divulgação da deputada Mara Gabrilli para destacar a atuação de organizações do Terceiro Setor, traz o trabalho da Fundação Dorina Nowill para Cegos, que oferece serviços gratuitos e especializados de orientação e mobilidade, clínica de baixa visão e programas de inclusão educacional e profissional.

Há cerca de 70 anos, a Fundação Dorina Nowill para Cegos trabalha para que crianças, jovens e adultos cegos e com baixa visão sejam incluídos em diferentes cenários sociais. A instituição oferece serviços gratuitos e especializados de orientação e mobilidade, clínica de baixa visão e programas de inclusão educacional e profissional.

A Fundação é responsável pela maior Imprensa Braile do Brasil e da América Latina em capacidade de produção e é referência na produção e distribuição de materiais nos formatos acessíveis braile, áudio, impressão em fonte ampliada e digital acessível, incluindo o envio gratuito de livros para milhares de escolas, bibliotecas e organizações de todo o Brasil.

A instituição também oferece uma gama de serviços em acessibilidade, como cursos, capacitações customizadas, sites acessíveis, audiodescrição e consultorias especializadas. Contando com o apoio fundamental de colaboradores, conselheiros, parceiros, patrocinadores e voluntários, em 2017, a Fundação Dorina Nowill para Cegos foi reconhecida pela revista Época e pelo Instituto Doar como uma das 100 Melhores ONGs para Doar no Brasil, confirmando a seriedade de um trabalho que atravessa décadas e busca conferir independência, autonomia e dignidade às pessoas com deficiência visual.

Conheça melhor o trabalho e os serviços em: www.fundacaodorina.org.br.


Quem foi Dorina Nowill?

Mara e Dorina Nowill

Nascida em maio de 1919, na capital paulista, Dorina de Gouvêa Nowill ficou cega repentinamente aos 17 anos, em consequência de uma doença não diagnosticada. Pioneira, foi a primeira aluna cega a frequentar um curso em escola regular no Brasil e conseguiu a inclusão de outra menina cega na mesma escola, em São Paulo.

Depois, viajou para os Estados Unidos, onde fez cursos de especialização na Michigan State Normal School e no Teacher’s College. De volta ao Brasil, percebendo a carência de livros em braile, criou a então Fundação para o Livro do Cego no Brasil, que iniciou suas atividades em 1946 com a produção e distribuição de publicações acessíveis por este sistema. Assim começava a história da Fundação Dorina Nowill para Cegos.

Dorina Nowill faleceu em agosto de 2010, aos 91 anos, deixando um legado que permanece e segue adiante por meio do trabalho de todos os envolvidos na instituição. Em 22 de abril, Dorina foi homenageada pela Prefeitura de São Paulo e Câmara Municipal de São Paulo por seu trabalho inspirador e de luta em prol da inclusão social das pessoas com deficiência visual com a inauguração da Praça Dorina Nowill, que fica na entre as ruas Agostinho Rodrigues Filho, Leandro Dupré e Cel. José Dionísio Gouveia, na Vila Clementino, em São Paulo.

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