Cura de paralisias: em Miami, Mara Gabrilli promove intercâmbio entre pesquisadores do Brasil e EUA

AgNudZQQsQODdoH-Uyg2LWNhgetK4WQwYaITSEaggUjmA deputada federal Mara Gabrilli (PSDB-SP) esteve nesta segunda-feira no The Miami Project, em Miami, promovendo um intercâmbio científico entre pesquisadores de Brasil e Estados Unidos.

A deputada federal Mara Gabrilli (PSDB-SP) esteve no início desta semana no The Miami Project to Cure Paralysis, em Miami, onde promoveu um intercâmbio científico entre pesquisadores de Brasil e Estados Unidos. Em missão oficial pela Câmara dos Deputados, a parlamentar se reuniu com representantes do principal centro de pesquisa em lesão medular do mundo, vinculado à Faculdade de Medicina da Universidade de Miami e que conta com mais de 250 cientistas, clínicos e pesquisadores.

Mara vem visitando o The Miami Project há alguns anos, onde tem se encontrado com cientistas e líderes mundiais na pesquisa de lesão medular e cura de paralisias. Nesses encontros ela iniciou tratativas para o desenvolvimento de um protocolo de implante de células de Schwann em pacientes com lesão medular crônica no Brasil. Essas células estão localizadas no sistema nervoso periférico e podem atuar diretamente na transmissão de impulsos nervosos.

Dessa vez, Mara foi acompanhada pelo Doutor Alexandre Fogaça, representante do IOT – Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas de São Paulo e da Rede de Reabilitação Lucy Montoro, do governo do Estado de São Paulo.

Em Miami, Mara e Fogaça encontraram com os Doutores Dalton Dietrich, diretor científico do The Miami Project, e Allan Levi, neurocirurgião e um dos líderes da equipe de pesquisa. Desde 1997, Dr. Dietrich conduz a equipe do Instituto com o objetivo de acelerar novas descobertas de laboratório para estudos clínicos envolvendo seres humanos. Apresentado pela deputada, o cientista brasileiro pôde conhecer de perto as instalações, materiais e procedimentos realizados por lá.

“Estamos falando de estudos que prometem mudar o rumo de lesões e doenças tidas hoje como irreversíveis. Conseguimos fazer com que um dos principais centros de pesquisas do mundo abrisse as portas para pesquisadores brasileiros, o que é um grande avanço. O Doutor Fogaça saiu muito feliz com o que viu e vai levar todo esse know-how para nosso país. Quem ganha é o Brasil”, afirmou a deputada.

Segundo ela, o próximo passo é levar a equipe que trabalha na produção de células em São Paulo para passar um mês acompanhando todo o procedimento realizado no Miami Project. A ideia é fazer toda a pesquisa no IOT, utilizando o programa de reabilitação da Rede Lucy Montoro para os pacientes que forem implantados.

Mara também aproveitou para fazer contato com o Consulado Brasileiro em Miami, que se comprometeu a dar todo o apoio aos pesquisadores brasileiros que chegarão para fazer a transferência de know-how.

 

 

 

 

 

 

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