Você sabe o que as células-tronco embrionárias são capazes de fazer?

Arte com os dizeres AmaraCiência Células-Tronco EmbrionáriasImagine se fosse possível reparar o coração após um infarto, fazendo células novas tomarem o lugar das que morreram. Ou devolver a visão para alguém que está ficando cego. Esses são alguns dos sonhos da medicina regenerativa, que chegaram mais perto da realidade há 20 anos, quando cientistas conseguiram extrair e cultivar as primeiras células tronco embrionárias (CTEs).

Mas afinal, você sabe o que são as células tronco embrionárias?

São células incrivelmente versáteis que podem se transformar em qualquer tipo de tecido ou órgão do corpo humano.

Para que servem?

Além das aplicações médicas em desenvolvimento, cientistas as utilizam para entender o processo de desenvolvimento embrionário, entender melhor a biologia humana e testar medicamentos novos, sem precisar de animais.

Como são obtidas?

São cultivadas em laboratório a partir de blastocistos. Blastocistos são aglomerados de células – cerca de 100-150 células, com o tamanho do pingo neste “i”, formados logo após a fecundação do óvulo por um espermatozoide, mas antes da implantação no útero.

Os blastocistos utilizados para obter linhagens de CTEs vêm de doações de casais submetidos a tratamento de fertilização in vitro. No Brasil, e lei de Biossegurança permite o uso, em pesquisa científica, de embriões inviáveis ou congelados há mais de três anos, sempre com o consentimento do casal.

Quais os tratamentos em pesquisa ou já disponíveis no Brasil e no mundo onde as CTEs são utilizadas?

A degeneração macular da retina, doença ocular que causa cegueira, é provavelmente a primeira doença que poderia ser tratada utilizando terapias baseadas em CTEs. Existem atualmente nove testes em seres humanos em andamento, e os resultados são promissores.

Terapias baseadas em CTEs vêm sendo testadas para eliminar a dependência das injeções de insulina em pacientes com diabetes tipo I e II.

Avanços recentes apontam ainda que tratamentos baseados em CTEs podem ser uma opção para restaurar a sensibilidade e o movimento de pessoas que sofreram lesão da medula espinhal. Os resultados atuais e os estudos em andamento sugerem que as células-tronco podem desempenhar um papel importante na melhora desses pacientes.

Quer saber mais?
Acesse aqui o artigo da Revista Questão de Ciência

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