Mara Gabrilli luta para ampliar o uso medicinal da cannabis para os que mais precisam

Discutir o uso medicinal da Cannabis é urgente por ser uma questão de saúde pública. Esse tem sido o posicionamento da senadora Mara Gabrilli, que desde 2019 tem lutado para ampliar o acesso à cannabis medicinal para os brasileiros que mais precisam.

Neste sentido, uma de suas lutas no Congresso é para avançar a discussão do projeto de lei 399/2015, que regulamenta o uso medicinal da cannabis no Brasil. Por vezes, a senadora se manifestou no Senado Federal e em reunião com a Anvisa, sempre pontuando a importância e urgência de garantir à população acesso a medicamentos feitos à base da planta.

No ano de 2022, Mara travou mais uma batalha para garantir o acesso ao uso medicinal da cannabis. Em uma recente decisão, o Conselho Federal de Medicina (CFM) publicou uma nova resolução, que tornou ainda mais restritiva a indicação da cannabis para uso medicinal em relação à norma anterior, de 2014. Prontamente, Mara se manifestou contra a decisão e protocolou um Projeto de Decreto Legislativo para sustar os efeitos do texto. Pouco tempo depois, após a articulação da senadora e a pressão popular, o CFM decidiu revogar a Resolução.

Mara ainda fez questão de se reunir pessoalmente com o presidente do CFM, José Hiran Gallo, para enfatizar a importância de ampliar o acesso ao tratamento com a cannabis medicinal e se colocar à disposição para colaborar. Na ocasião, Gallo se comprometeu em ouvir toda a sociedade por meio da consulta pública aberta pelo Conselho e disponível para a participação de todos os interessados, como pacientes e médicos prescritores.

Ainda no final de 2022, a senadora celebrou mais uma conquista: a Anvisa concedeu a autorização para que a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) cultive a planta cannabis para projetos de pesquisa sobre a atuação de derivados da erva em casos de distúrbios neurológicos e psiquiátricos.”A decisão da Anvisa é mais um passo importante em nossa luta para garantir acesso à cannabis medicinal. Todo brasileiro que sofre com dor deve ter seu direito a medicamentos respeitados e a ciência deve se sobrepor à discriminação, ideologia e até a ignorância”, celebrou a senadora.

Mara, que é tetraplégica e faz uso de cannabis medicinal há anos para conter espasmos e dores crônicas advindas da lesão medular, reafirma sua convicção de que o uso do medicamento prescrito pelos médicos deve ser ampliado e não restringido. “Temos a chance de atenuar a dor de crianças, adultos e idosos, reconhecendo a cannabis como tratamento. Um tratamento que não custe milhões para milhares de brasileiros”, afirmou.

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